Haas muda pintura e vai para a temporada de 2019 de Preto e Dourado inspirada na antiga Lotus

A Equipe Haas foi a grande inovação no layout do carro da temporada de 2019, O Carro branco do ano passado acabou dando lugar para o Preto e Dourado. Tudo devido ao novo patrocinador da equipe – A Rich Energy, Uma empresa de Energéticos assim como a Red Bull. A Equipe Norte-Americana no primeiros dois anos conseguiu alguns bons resultados, Mas não tinha consistência na zona de pontuação. Isso foi conseguido na temporada passada, Assim como seus melhores resultados aconteceram no ano passado.  No caso, O GP da Áustria foi o melhor momento da história: Grosjean foi o 4ºlugar e Magnussen foi o 5ºlugar.

Para esse ano a equipe planeja avançar um pouco mais, A equipe quer ultrapassar os 93 pontos da temporada passada e quem sabe conquistar o primeiro pódio da sua história.

Guenther Steiner, Falou sobre o desempenho da equipe no ano passado e a expectativa para 2019.

O Carro do ano passado, mostrou seu potencial nos testes de pré-temporada e a equipe acabou o ano em 5ºlugar, Isso apenas em seu terceiro ano na Formula 1. O Desempenho do VF-18 impressionou no ano passado e pressionou a equipe para fazer do VF-19 também um carro competitivo.

 “É claro que há pressão, já que nosso carro teve um ótimo desempenho no ano passado. Há então pressão para ter um bom carro este ano. Nós não saberemos até que façamos os testes da pré-temporada. As esperanças são de que possamos ter um carro competitivo, mas é o mesmo que todos os outros. ”

Steiner ainda falou sobre a pintura do carro: Muitas pessoas gostam do novo visual. É uma espécie de novo visual antigo (Principalmente pela equipe Lotus), as cores preta e dourada têm uma história na Fórmula 1, nos anos setenta e oitenta em particular.

Mesmo com as mudanças de regas para esse ano com o objetivo de tornar as corridas mais competitivas Steiner acredita em corridas com mais dificuldade de ultrapassagens: “Acho que ultrapassar ainda será difícil, mesmo com as mudanças de regras. Esses carros não ajudam. Vamos ver como essas últimas mudanças vão resultar na Austrália no próximo mês. ”

Romain Grosjean falou que passou suas férias com sua Família.

Não foi um ano muito bom para Grosjean, Apesar disso ele passou para o Q3 por 16 das 21 corridas .“Eu adoro a qualificação. Eu acho que é um ótimo exercício para conseguir uma boa volta, um bom tempo com os novos pneus, é onde você corre o mais rápido ao longo de um fim de semana. É sempre super bom. Dizendo isso, com essas 16 aparições no Q3, tivemos um carro muito bom no ano passado e ele teve um ótimo desempenho. Espero que possamos tentar bater esse número este ano e melhorar ainda mais na pista. ” … “Eu não acho que seja uma pressão. Eu acho que isso é positivo ter tido uma temporada muito boa no ano passado. Nós crescemos e melhoramos como uma equipe. Sabemos que ainda há áreas em que podemos melhorar, e isso é algo para se esperar. A equipe tem trabalhado muito bem, tivemos uma boa temporada, um bom inverno e muita força em 2019. Estou ansioso para pilotar o novo carro. Espero que possamos repetir ou até melhorar o desempenho do ano anterior. ”

Kevin Magnussen também aproveitou as férias para relaxar e descansar com a Família, Depois do Natal e do ano novo o Dinamarquês começou a treinar novamente. Kevin vive seu melhor momento na Formula 1, Após uma grande temporada aonde ele ficou em 9ºlugar no Mundial de pilotos pontuando em 11 corridas.

 “Para nós, como equipe, queremos avançar a cada ano e melhorar a nós mesmos. Queremos aproveitar a experiência que temos e darmos alguns passos em frente a cada ano. No ano passado, demos um grande passo, muito visível, passando do oitavo lugar para o quinto lugar na Classificação dos construtores . É claro que não estamos esperando avançar três posições na classificação este ano, Mas mesmo que possamos dar um pequeno passo à frente, ficaremos felizes porque continuamos a tendência de crescimento que a equipe tem desde o início .

A Haas desde de 2016 tem parceria Técnica com a Ferrari e o Chassis da equipe que tem sua sede na cidade de Kanapolis é produzido pela Dallara. Isso permite que a Haas possa gastar um menor orçamento e obter bons resultados desde do seu primeiro ano. Lutar pelo 4ºlugar no Munidal de Construtores não é fácil, Mas é possível de Acontecer caso o trabalho que faz a equipe continuar a crescer .

Fotos

Dados técnicos

Chassi: VF-19 – Monocoque composto de Fibra de Carbono
Material da Carroceria: Fibra de Carbono
Suspensões: Independentes, Com Molas de Torção ativadas por Pressão
Amortecedores: ZF Sachs
Direção: Ferrari
Caixa de Câmbio: Ferrari, Semi-Automática, 8 marchas + Marcha reversa
Embreagem: AP Racing (Brembo)
Sistema de frenagem: Freios a disco feitos de Fibra de Carbono, Almofadas e Pinças de 6 pistões
Navegação de informações do Cockpit: Ferrari
Cintos: Sabelt
Volante: Ferrari
Assento do Piloto: Construção em Fibra de Carbono, moldada aos contornos do piloto
Rodas: OZ Racing
Pneus: Pirelli P Zero
Célular de Combustível: ATL
Forneceder de Combustivel e de Lubrificante: Shell
Largura Total: 2.000mm
Motor: Ferrari 064 – Turbo
Capacidade: 1.6 Litros
Cilindros: 6 (4 Válvulas por Cilindro)
Rotações por minuto: 15.000 RPM

Pilotos:

20. Kevin Magnussen (Dinamarca)
8. Romain Grosjean (França)

Patrocinadores: Haas, Rich Energy, Jack & Jones, Peak, BlueDEF, Richard Mille, Alpinestars, Branded

Texto: Deivison da Conceição da Silva
Fotos: Haas

Sauber deixa a cena para a entrada da Alfa Romeo

A Sauber depois de uma recuperação  em 2018 ficando em uma respeitável e digna 8ªposição e com a revelação do ano Charles Leclerc (que foi contratado pela Ferrari para essa temporada) A Sauber acabou saindo de cena para a entrada definitiva da Alfa Romeo que já era parceira da equipe Suíça desde do ano passado. Se por um lado se enterra uma história, Uma outra histórica equipe volta a cena definitivamente. Desde de 1985 a Alfa Romeo estava fora da Formula 1 como equipe.

A Alfa Romeo fez os dois primeiros campeões do Mundo: Em 1950 com Giuseppe Farina e em 1951 com Juan Manuel Fangio. Depois acabou sendo fornecedora de Motor entre o final da década de 70 até a década de 80 e Voltando como equipe de 1979 até 1985, Mas não tendo o mesmo sucesso dos anos 50 a Alfa Romeo se retirou da categoria por quase 30 anos, Até a sua volta em 2018 ao fazer parceria com a Sauber. No dia 14 de Fevereiro, Kimi Raikkonen com uma pintura provisória com o Trevo de 4 folhas em forma de coração, em relação ao dia de São Valentin.

Mas a pintura oficial só foi revelada na manhã primeiro dia dos testes de pré-temporada. Essa pintura tem muita diferença em relação ao ano passado. O que mudou foi o logotipo da Alfa Romeo que ficou bem maior do que antes e a mudança de pilotos. Esse ano a dupla de Pilotos será formada pelo Finlandês Kimi Raikkonen e o Italiano Antonio Giovinazzi. (A Itália voltando a ter um piloto desde do ano de 2011 quando teve Jarno Trulli da Lotus como o seu último representante) Se espera-se muito da equipe nessa temporada, Tendo o campeão de 2007 em um dos carros e um jovem talentoso piloto que figurou muito bem na GP2 em 2016. Fez 2 corridas na Formula 1 pela Sauber em 2016. Além de ter um bom orçamento para essa temporada e de uma boa equipe Técnica para o desenvolvimento do carro ao decorrer do ano.

Fotos:

Dados técnico

Chassi: C38 – Monocoque composto de Fibra de carbono
Suspensão dianteiro: Triângulo, mola interna e amortecedor acionados por tirantes
Suspensão traseira: Multilink, mola interna e elementos amortecedores atuados por tirantes
Freios: Pinças de freio da Brembo de 6 pistões, composto de carbono e discos e pastilhas (Carbon Industries)
Transmissão: caixa de câmbio feita de carbono com câmbio rápido de 8 marchas + Marcha Reversa da Ferrari, montada longitudinalmente, embreagem também é composta de carbono
Eletrônica do chassi (CE): MÊS
ERS: Ferrari
Volante: Alfa Romeo Racing
Pneus: Pirelli
Rodas: OZ Racing

Dimensões e peso

Comprimento: 5,500 mm
Largura:2.000 mm
Altura (sem câmera T): 950 mm
Largura da trilha, frente: 1,650 mm
Largura da trilha, traseira: 1.550 mm
Peso: mínimo de 743kg incluindo motorista e Sem o Combustivel

Motor: Ferrari 064
Configuração: 6 Cilíndros – Ângulo de 90 °
Deslocamento: 1.600 cc
Válvulas:4 por cilindro (24 no Total)
Rotações máxima: 15.000 rpm
Carregamento turbo: Único turbo
Fluxo Máximo de Combustível: 100 kg / h
Capacidade máxima de combustível:110 kg
Injeção: 500 bar – direto

Sistema ERS

Energia da bateria (por volta): 4 MJ
Potência de MGU-K: 120 kW
Rotações máximas de MGU-K: 50.000 rpm
Rotações máximas de MGU-H: 120.000 rpm

Pilotos:

7. Kimi Raikkonen (Finlândia)
99. Antonio Giovinazzi (Itália)

Patrocinadores: Alfa Romeo, Carrera, Richard Mille, Axitea, Claro, Singha Texto: Deivison da Conceição da Silva
Fotos: Sauber

“Nós avançamos sem medo, como sempre.” – Esse é o lema da Mclaren no lançamento do MCL34 para a temporada 2019

O novo carro da Mclaren – O MCL34 fez sua primeira aparição na semana passada, O laranja tradicional da equipe de Bruce Mclaren continua junto do azul com um layout um pouco diferente do ano passado. Mclaren Racing depois de 12 anos troca inteiramente de pilotos (Em 2007 eles tiveram Fernando Alonso e do novato Lewis Hamilton substituindo Kimi Raikkonen e Pedro de la Rosa ) e pelo segundo ano seguido usa os motores Renault.

6ºLugar no Mundial de Construtores, A Mclaren contará com o Espanhol Carlos Sainz jr. e com o novato Lando Norris de 19 anos. A equipe planeja continuar com seu programa de recuperação para 2019.

O Espanhol Carlos Sainz e o Inglês Lando Norris falaram sobre o novo carro e as expectativas para a temporada de 2019.

Carlos Sainz: Estou com muita vontade de andar nos testes e muito entusiasmado com visual do Carro da Mclaren. Estou consciente de que todo mundo trabalhou muito na fábrica ao longo do inverno para nós preparamos para essa temporada. Eu acho que a equipe fez um ótimo trabalho com o MCL34.

De minha parte estou muito concentrado em minha preparação. Mudei minha rotina de treinamento e dieta, eu tenho realizado sessões específicos no simulador e passei mais tempo com os engenheiros para desenvolver e ajustar algumas características do carro para as minhas preferências. A fábrica tornou minha segunda casa desde de quando me mudei para a Inglaterra. Sabemos que enfrentamos um grande desafio, Mas antes devemos avaliar em qual patamar que estamos após os testes. A partir daí, não vejo a hora para começar a competir e avançar com a equipe pelo resto da temporada.

Lando Norris: “Serio, Eu não posso esperar para entrar no volante do carro nos testes de Barcelona. Eu trabalhei duro durante o inverno para me preparar para essa chegada a Formula 1, Passei muito tempo com a equipe na fábrica, aprendendo tudo que for possível para me preparar para 2019”

“Tem sido meu sonho chegar a Formula 1 desde de quando eu era criança. Tive a oportunidade de ganhar experiência participando de várias sessões de treinamento no ano de 2018, Agora estou ansioso em começar a carreira pela Mclaren. O MCL34 parece ser um carro fantástico e eu quero realmente pilotara-lo.

O CEO da Mclaren Zak Brown, também comentou sobre sua expectativa sobre a temporada

“O MCL34 é o resultado de muitíssimo trabalho e dedicação de toda a equipe. Todos estamos comprometidos, Motivados e Unidos nessa mesma ambição de tornar a Mclaren voltar a ser competitivo. O MCL34 a apenas o começo desse processo”.

“Temos uma nova dupla de pilotos representando uma nova geração de pilotos talentosos na Formula 1, Eles são uma parte fundamental da equipe no nosso esforço de fazer a equipe progredir.” … “A Família Mclaren não é só composta apenas por pessoas e motoristas, Mas também pelos nossos patrocinadores e fãs incríveis. Temos uma forte comunidade de patrocinadores que continua crescendo e um número enorme de fãs que permanecem fiéis e nos apoiam nos melhores e nos piores momentos e querem agradecer a eles antes de começar a temporada de 2019.”

“Nós avançamos sem medo, como sempre.” 

Dados técnicos

Chassi: MCL34 Monoposto composto de fibra de carbono que incorpora controles do motorista e célula de combustível
Estruturas de Segurança: A célula de sobrevivência de cabine incorpora uma estrutura resistente ao impacto e painéis anti-penetração, estrutura de impacto frontal, estruturas de impacto lateral em conformidade com os regulamentos, estrutura de impacto traseira integrada, estruturas de proteção frontal e traseira de capotamento e o componente de segurança Halo

Carroçaria: Composto de fibra de carbono que inclui a tampa do motor, pontões, piso, nariz, spoiler dianteiro e traseiro com DRS dirigido pelo piloto

Suspensão dianteira e traseira: Garfo de fibra de carbono duplo com elementos de suspensão pushrod que operam a barra de torção interna e sistema de amortecedor
Peso total do veículo: 743kg (incluindo piloto, excluindo combustível) A distribuição do peso é entre 45,4% e 46,4%
Eletrônica: McLaren Technologies. Incluindo controle do chassi, controle da unidade de potência, aquisição de dados, sensores, análise de dados e telemetria.
Instrumentos   
Painel de controle: McLaren Applied Technologies
Sistema de freio: Pinças e cilindros de freio Akebono
Pastilhas e discos de freio de carbono
Pneus:Pirelli P Zero
Pneus Aro:Enkei
Radio: Kenwood
Pintura: AkzoNobel Car
Sistemas de refrigeração: Calsonic Kansei          
Fabricação avançada: Mazak Advanced Technology Solutions

Unidade de Potência

Motor: Renault E-Tech 19
Peso mínimo: 145 kg

Componentes principais  da unidade de potência          

Motor de combustão interna (ICE)
Motogerador – Kinetic (MGU-K) 
Motogerador – Calor (MGU-H)
Armazém de energia (ES)
Turbocompressor
Sistemas de controle eletrônico

Motor de combustão interna

Capacidade: 1,6 litros
Cilindros: 6
Ângulo de inclinação: 90 graus
Número de válvulas: 24
Rotações máxima: 15.000 rpm
Taxa máxima de fluxo de combustível :100 kg / hora (mais de 10.500 rpm)
Limite de consumo de combustível/Capacidade de combustível:  110 kg
Injeção de combustível: Injeção direta, um único injetor por cilindro, máximo de 500 bar Carregamento de pressão: Compressor de um estágio e turbina de exaustão, eixo comum

Sistema de recuperação de energia

Arquitetura : Recuperação de energia híbrida integrada através de motores-geradores

MGU-K elétrico conectado ao virabrequim
MGU-H elétrico conectado ao turbocompressor
Armazém de energia: Bateria de iões de lítio entre 20 e 25 kg
Armazenamento máximo de energia: 4 MJ por volta
MGU-K – Rotação máxima: 50.000 rpm
Potência máxima: 120 kW
Máxima recuperação de energia: 2 MJ por volta
Alimentação máxima: 4 MJ por volta
MGU-H – Velocidade máxima: 100.000 rpm
Potência máxima: ilimitada
Recuperação máxima de energia: ilimitado
Fonte de alimentação máxima: ilimitado
Caixa de câmbio: Compartimento principal composto de fibra de carbono, montado longitudinalmente com Marchas: 8 Marchas + Marcha Reversa
Logística de Transporte feito pelos caminhões da Volvo
Transporte: Caminhões Volvo
Designers: Pat Fry (Diretor de Motores) e Peter Prodromou (Chefe de Aerodinâmica)

Pilotos:

55. Carlos Sainz jr. (Espanha)
4. Lando Norris (Inglaterra)

Patrocinadores: Estrella Galícia, Petrobras, Richard Miller, Hilton, FxPro, Dell, Sap, CNBC

Texto: Deivison da Conceição da Silva
Fotos: Mclaren

Toro Rosso revela o STR14, Em busca de melhor classificação nos construtores com nova Dupla de Pilotos

A Toro Rosso na semana passada mostrou seu carro para a Temporada de 2019, Esse carro tem muitas semelhanças com o carro da Red Bull. Assim como a Haas faz parceria com a Ferrari e adquire tudo que eles podem ter da sua matriz sem ferir o regulamento.

Toro Rosso manteve pintura do ano passado, Mas nada além disso Somente a pintura é igual. Os pilotos são diferentes dos pilotos do ano passado. Saíram Pierre Gasly para a Red Bull e Brendon Hartley que saiu da equipe por falta de resultados (Vai desenvolver carros para a Formula E, Correr de endurance e ser piloto de simulador da Ferrari) No ano passado apesar de alguns bons resultados (Todos eles com o Francês Pierre Gasly como o 4ºlugar no Bahrein, 6ºlugar em Mônaco) a Toro Rosso ficou em 9ºlugar, Ficando a frente apenas da equipe Williams.

Franz Tost falou sobre as suas expectativas da temporada de 2019 no comunicado da Toro Rosso aonde ele foi entrevistado.

O objetivo é melhorar sempre para competir ao mais alto nível possível e este inverno tivemos trabalhado intensamente para trazer algumas mudanças organizacionais, que a nossa  esperança é ajudar a suavizar algumas questões que experimentamos no passado. Nós analisamos todos os procedimentos internos para otimizar nossos pontos fortes e minimizar nossas fraquezas. Em comparação com outras equipes, a Toro Rosso conta com um número menor de pessoas (Cerca de 400 funcionários) , mas com a parceria com a Red Bull que também vai usar os motores Honda vai deixar mais tempo para os nossos grupos de trabalho técnico se concentrarem nos detalhes. Em busca de um desempenho melhor.

Apesar dos inúmeros problemas do Motor Honda, Tost avalia positivamente a mudança de motor do Renault para a Honda a partir de 2018. “Foi uma ótima decisão mudar para a Honda no ano passado e, apesar de ser o primeiro ano do que esperamos venha a ser uma parceira muito longa, A cooperação com os japoneses tem sido incrível. Tost concordou que o fornecimento dos motores Honda para a Aston Martin Red Bull Racing vai dar um impulso adicional para melhorar ainda mais o motor em 2019.

Tost falou sobre a volta de Daniil Kvyat e a vinda de Alex Albon para a temporada de 2019

Eu sempre digo que um jovem piloto precisa de dois a três anos para entender esse mundo complicado da F1, mas Daniil mostrou sua velocidade natural desde o começo. Quando a contingência exigiu sua mudança para a Red Bull Racing, parecia que ele estava pronto para o desafio. Ele mostrou algumas performances muito boas, mas sob pressão é sempre um desafio, agora podemos dizer com essa retrospectiva que era muito cedo para isso. Ele teve que passar por um momento difícil quando voltou a Toro Rosso em 2016 – foi psicologicamente difícil, mas ninguém nunca duvidou de suas habilidades de condução. Eu acredito fortemente ele merece outra chance na Fórmula 1. Tanto porque amadureceu como pessoa longe das pistas que vai ajudar a mostrar sua capacidade na pista bem como apoiar seu companheiro de equipe. Alex terá muito a aprender, como qualquer novato na Fórmula 1, mas ele certamente mostrou qualidades nas categorias de base como a Fórmula 3 Europeia, GP3 e especialmente na Fórmula 2, onde ele foi capaz de vencer corridas. No segundo semestre do ano passado Campeonato F2, ele impressionou com muitas manobras de ultrapassagem e é isso que nos convenceu de que ele é o piloto certo para completar o time. Com Daniil do outro lado do garagem, ele tem um piloto experiente F1 com quem ele vai aprender muito, junto com o apoio da equipe ao seu redor. Temos em Daniil e Alex, temos dois pilotos jovens e competitivos.

A expectativa dos pilotos para 2019:

Alexander Albon (Tailândia)

“Em geral, a maneira que eu tenho percorrido minha carreira e minhas corridas, é que nunca estabeleço nenhum objetivo em qualquer coisa. Todos os anos, meu foco é apenas passo a passo de corrida após corrida – seja o que for, treinos, classificação a corrida. Se você começar a definir objetivos de longo prazo, você só coloca pressão desnecessária sobre si mesmo. Eu estou apenas focado em mim mesmo e vamos ver como tudo andar.

Daniil Kvyat (Rússia)

“Não sabemos exatamente onde estaremos. Como todo mundo, estamos trabalhando duro para montar o melhor pacote possível. A melhor coisa que posso fazer por mim mesmo é trabalhar duro quanto possível em mim e no meu desempenho. Eu acredito nos funcionários da equipe. Eles sabem o que estão fazendo. Eu e minha equipe de engenharia faremos tudo para extrair o máximo do carro que receberemos da equipe. Eu acho que estamos bem e eu sinto que todos estão motivados e focados no projeto. Eu posso ver isso e isso me dá confiança para o futuro.”

Jody Egginton (Diretor Técnico Adjunto)

“Nada mudou em termos do processo de design de colocar o carro para fora, só temos poucas variáveis ​​a menos para trabalhar. No entanto, no âmbito de uma quantidade fixa de recurso, isso pode fornecer uma oportunidade, pois permite mais foco em outras áreas do conceito do carro, que por sua vez, pode trazer desempenho melhor para nós. ”

Graham Watson (Gerente da Equipe)

“(Falando sobre as paradas), No ano passado, nós fomos mais consistentes e mais rápidos do que nós últimos quatro anos. Neste inverno, primeiramente, estudamos cuidadosamente vídeos das paradas nos boxes e 2018 e estamos trabalhando um pouco no refinamento do posicionamento. Em segundo lugar, vamos herdar parte do design do carro da Red Bull, acreditamos que uma combinação disso e do trabalho no posicionamento nos permitirá melhorar ainda mais. Eu estou confiante de que daremos outro passo na direção certa. ”

Toyoharu Tanabe (Diretor Técnico da Honda F1)

“Em termos simples, nosso objetivo é alcançar melhores resultados do que em 2018 para ambas as equipes (Red Bull e Toro Rosso). Isso significa terminar Melhor colocado no Mundial de Construtores, marcando mais pontos, correndo de forma mais confiável e, talvez até mesmo repetindo o GP do Bahrein do ano passado ou um resultado melhor. ”

Fotos:

Dados técnicos do STR14

Chassis: STR14 – Monocoque composto de fibra de carbono

Suspensão dianteira e traseira: Fabricado pela Scuderia Toro Rosso/Red Bull Technology –Feito de Fibra de carbono
Chassi: Scuderia Toro Rosso – monocoque composto de carbono.
Suspensão dianteira: Scuderia Toro Rosso / Red Bull Technology – carbono
Incluindo o Trangulo da suspensão, Barras de Torçao e amortecedores.
Direção: Scuderia Toro Rosso / Red Bull Technology
Caixa de velocidades: Red Bull Technology – composto de carbono
montado longitudinalmente, acionado hidraulicamente com 8 marchas mais a marcha reversa
Sistema de Freio: Scuderia Toro Rosso / Red Bull Technology
Banco do condutor: Scuderia Toro Rosso – composto de carbono específico para cada condutor
Pneus: Pirelli
Sistema de Combustível: Scuderia Toro Rosso / Red Bull Technology
Peso total: 743 kg
Motor: Honda RA619H
Número de Cilindros: 6
Capacidade: 1.600cc
combustível e Lubrificante: Mobil 1
Freios: Brembo

Pilotos:

26. Daniil Kvyat (Rússia)
23. Alexander Albon (Tailândia)

Patrocinadores: Red Bull, MyWorld, Casio

Texto: Deivison da Conceição da Silva
Fotos: Toro Rosso

Renault quer continuar a evolução com o R.S.19

Rumo aos primeiros lugares a Renault F1 apresentou seu carro para a temporada de 2019. O R.S.19 é o carro que terá como missão não só se consolidar como a 4ªForça como tentar entrar na disputa pelos 3 primeiros lugares no Mundial de Construtores. Desde da sua volta em 2016 a Renault tem progredido na classificação dos construtores. No ano passado alcançaram a 4ªposição no Mundial com 122 pontos.

O presidente da Renault Sport Racing Jérome Stoll Falou do compromisso futuro da Renault com o Esporte: “Na Renault, somos apaixonados pelo automobilismo. Nossa história na F1 continuou ininterrupta por mais de 40 anos. A Fórmula 1 é um espetáculo, é  entretenimento, mas também é o mais alto nível do automobilismo. A paixão pela Fórmula 1 é uma metáfora do espírito de luta, da determinação, da resiliência, mas também do progresso, graças à inovação sem limites que inspira o esporte. Mas essa paixão deve ser temperada com uma dose saudável de realidade. A F1 faz sentido para a Renault, É um laboratório para a nossa futura tecnologia da as ruas, Visto a nova designação de motor – Renault E-Tech 19. É um momento muito emocionante fazer parte da F1. ”

Desde seu retorno à F1 em 2016, a Renault investiu pesado em sua instalações técnicas em Enstone, no Reino Unido, e em Viry-Châtillon, na França.

Em Enstone, a equipe aumentou significativamente a capacidade de produção, com máquinas-ferramentas atualizadas. O que fez a força de trabalho crescer cerca de 50% desde 2016.

Em Viry, um dyno recém-reformado acaba de ser comissionado e será usado durante toda a temporada para desenvolver a unidade de energia, enquanto um programa de construção ambicioso para a construção de novas unidades, departamentos de confiabilidade e um departamento de lojas automatizadas começou recentemente, com conclusão prevista para o ano de 2020.

O Diretor-Geral Cyril Abiteboul falou sobre o objetivo da equipe em 2019: “Lançar todos esses projetos enquanto disputavam o campeonato foi um desafio incrível. nono em 2016 com oito pontos, sexto em 2017 com 57 pontos e quarto no ano passado com 122 pontos. Entramos nesta temporada com o objetivo de manter esse ímpeto forte e medido. Nós não temos como alvo essa ou aquela posição assim como um número de pontos: o que eu quero é ver a equipe continuar sua trajetória de progressão em relação as outras equipes do topo da tabela.

Cyril falou sobre a motivação da dupla de pilotos: “O impulso adicional da parceria Daniel-Nico traz confiança para a equipe nesta temporada. Acredito que temos uma das mais fortes – se não a mais forte dupla de pilotos da Formula 1. Daniel traz experiência comprovada em corrida e conhecimento de uma equipe de ponta, enquanto Nico está com fome. Ele é extremamente subestimado – ele é rápido, determinado e um motivador para a equipe. Individualmente eles são muito fortes e sinto que os 2 se complementam perfeitamente. A energia que eles trazem para a equipe é muito agradável e eu espero que possamos dar um carro competitivo para os dois mostrarem seu talento”.

Em sua 3ªTemporada Nico Hulkenberg vai fazer dupla com o recém-chegado a Renault Daniel Ricciardo que até o ano passado estava na Red Bull.

“Como equipe, Nós desenvolvemos muito desde do inicio do ano de 2017. Quando cheguei, a infraestrutura ainda era muito nova, Percorremos um longo caminho desde de então, com muito progresso. Eu quero extrair o melhor de mim mesmo e Maximizar o potencial da equipe e do novo carro. O importante é que damos um bom salto para a frente como equipe e estamos nos apresentando de maneira mais consistente. Queremos que a tendência de crescimento continue para cima”.

O Recém-Chegado Daniel Ricciardo, Que ganhou 7 corridas pela Red Bull esse ano se junta a Renault: “A Renault tem uma história enorme no automobilismo, Por isso, fazer parte da equipe nesse novo momento é um desafio empolgante. Estou aqui para fazer meu trabalho na pista e pilotar o mais rápido possível. Mas também gostaria de trazer a minha energia para a equipe, ser uma mola nos passos de todos, Porque isso faz parte do meu trabalho e do meu caráter. Eu pretendo ser capaz de fazer a equipe trabalhar um pouco mais, com mais esforço. Eu gostaria de ser um catalisador de energia positiva para todos”.

Com novas instalações e novos motoristas reforçando a confiança, 2019 promete ser um ano interessante dentro e fora da pista para a Renault.

O Layout do carro foi mantido, com bem poucas modificações e os patrocinadores também se mantiveram. Se o carro melhorar e a Red Bull não tiver o motor ainda competitivo pode ser que a Renault almeje mais do que o 4ºlugar dos construtores e quem sabe conseguir o primeiro pódio desde da volta em 2016.

Fotos:

Ficha Técnica:

Chassis: (Renault R.S.19) Fibra de carbono moldada e monocoque composto de favo de mel de alumínio, fabricado pela Renault F1 Team e projetado para máxima resistência com peso mínimo.
Suspensões dianteiras e traseiras: composto de Triângulos feitos de fibra de carbono, rodas de magnésio OZ Racing.
Transmissão: Caixa de câmbio de carbono semiautomática de oito marchas com marcha reversa. Sistema “Quickshift” em operação para maximizar a velocidade das mudanças de marchas.
Sistema de combustível: Célula a combustível de borracha reforçada com Kevlar pela ATL.
Elétrico: Unidade de Controle Eletrônico Padrão da MES-Microsoft.
Sistema de freios: Discos de carbono e almofadas. (Brembo)
Cockpit: Banco do condutor removível feito de composto de carbono anatomicamente formado, com cinto de segurança de seis pontos. O volante integra toda a função eletrônica do carro, Com as pás de troca de marchas, as pás da embreagem e o DRS.

Dimensões:

Dianteira: 1600mm
Traseira: 1550mm
Comprimento total: 5480mm
Altura total do carro: 950mm
Largura Geral: 2000mm
Motor: Renault E-Tech 19
Capacidade do Motor: 1600 Cilindradas (1.6 L)
Numero de cilindros: 6
Número de Válvulas: 24 (4 por Cilindro)
Limite de RPM: 15.000
Carregamento de pressão: Turbocompressor simples, pressão de aumento ilimitada a 5 bar (Atmosfera)
Limite de fluxo de combustível: 100 kg / h
Quantidade de combustível permitida por corrida: 110 kg
Ângulo: 90°

Sistema de Recuperação de Energia:

Rpm MGU-K: Máximo de 50.000 rpm
Potência de MGU-K: Max 120kW
Energia recuperada pela MGU-K: Max 2 MJ / colo
Energia liberada pela MGU-K: Max 4 MJ / volta
MGU-H rpm: 100.000 rpm
Energia recuperada pela MGU-H: Ilimitado
Peso do carro: 743 kg
Peso do motor: Mínimo de 145 kg
Potência total: Mais de 950 hp(Cavalos)
Combustível: BP
Lubrificante: Castrol EDGE
Diretores Técnicos
Chassis: Nick Chester
Motor: Rémi Taffin
Aerodinâmica: Marcin Budkowski

Pilotos:

27. Nico Hulkenberg (Alemanha)
3. Daniel Ricciardo (Austrália)
Patrocinadores: Castrol, Genii, Castrol Edge, Renault, RCi Bank And Services, Infiniti, BP Ultimate,Mapfre, Microsoft

Texto: Deivison da Conceição da Silva
Fotos: Renault/F1