Especial Jordan 1991: O Carro dos Sonhos

A Estréia da Equipe Jordan começou em 1980, um ano após um Jovem piloto irlandês chamado Eddie Jordan ter montado a Jordan Grand Prix, depois de grandes Resultados em 1987 e 1989 culminando com o titulo de Johnny Herbert e Jean Alesi, Eddie Jordan começa a concentrar as suas forças na Formula 1, e para isso conta com o Projetista Gary Anderson, a Jordan Grand Prix ainda correria com seus carros na Formula 3000 durante esse meio tempo.

Com isso o Jordan 191 é pronto para testar. e para isso é chamado um grande amigo de Eddie Jordan, John Watson que estava sem correr a 6 anos na Formula 1 é o grande responsável pelo desenvolvimento do carro na Pré-Temporada para a temporada de 1991.

O Carro estava preto, mas o principal patrocinador foi escolhido, era a marca de Refrigerante 7UP, e os pilotos eram o Experiente e por algumas vezes demolidor de carros, Italiano Andrea de Cesaris e o Belga Bertrand Gachot, que toparam a missão de conduzir o EJ191 para uma digna primeira temporada de Formula 1.

Carro Oficial:

Ficha Técnica do Jordan 191

Construtor: Jordan Grand Prix
Projetista: Gary Anderson
Chassi: Monoposto de Fibra de Carbono
Motor: Ford Cosworth HB4 3.494 Litros (3.5)/ 213.2 com um Ângulo de 90º e Com 8 Válvulas
Transmissão: Longitudinal com 6 Marchas e Manual
Combustível: BP
Pneus: Goodyear Eagle

Estava tudo pronto, a Estréia seria nos Estados Unidos, no Circuito de Phoenix, como a Jordan era um time Estreante, precisava passar das pré-qualificações, algo terrível para as equipes que compuseram esse grupo, mas para a Jordan não seria problema.

Mas em Phoenix a Jordan não esperava pelo ótimo desempenho da Dallara que fez o 1º e 2º Tempo com Pirro e Lehto, A Jordan andavam logo Atrás, mas não esperavam pelo Italiano Nicola Larini que na estréia da Lamborghini fez o 3ºMelhor Tempo, dai só restavam uma vaga, que era disputada por Gachot, De Cesaris e Acredite se quiser: Pedro Chaves com a Nanica Coloni. Bertrand Gachot garantiu a última vaga do Grid, e De Cesaris ficou pelo caminho, para o experiente piloto da Jordan o final de semana acabou na Sexta-feira.

No Sábado Bertrand Gachot era o único Jordan na disputa do Grid de largada, e o Belga não decepcionou, colocou o carro verdinho na 14ªPosição. dividindo a 7ªFila com Mika Hakkinen da Lotus. Pirro e Lehto foram 9º e 10º e Larini em 17º Mostraram que o Nível de pilotagem dos que veio da pré-classificação foi muito alto.

Na Corrida Bertrand Gachot não se destacou na Corrida, e abandonou a corrida quando estava na 9ªPosição com problemas de motor.

Parte 2: Os Resultados Positivos

Passada a Euforia da Estreia a Jordan precisa agora de ter resultados, que em termos de Treinos Classificatórios vieram com facilidade, e o carro sempre largado do meio para Frente, isso ficou provado no GP do Brasil quando Bertrand Gachot e Andrea de Cesaris conseguiram com muita facilidade a Classificação para o Grid de Largada, Gachot em 10º e De Cesaris em 13º. Na Corrida no entanto De Cesaris abandonou a corrida na volta 20 acidentado e Bertrand Gachot chegou em 13º a 8 Voltas do Líder, provavelmente com problemas no seu carro, já que não se acreditava que Gachot tivesse num dia ruim, já que ele andava em 9ºLugar a maior parte do tempo. Em San Marino De Cesaris e Gachot ficaram na 6ºFila com o Italiano na Frente. Numa corrida confusa e com chuva no começo As Jordans quebravam na mesma volta, quando poderia ter chances de pontuar pela primeira vez. No principado de Mônaco, Andrea de Cesaris conseguiu o 10ºLugar no Grid, mas Gachot terminou no sufoco conseguindo um lugar apenas na penúltima fila, 24ªPosição, Na Corrida De Cesaris Fica pelo caminho, e Gachot faz uma otima corrida de recuperação chegando em 8ºLugar, mostrando já todo o potencial do carro.

Após 4 corridas sem pontuar, a Jordan sabia que os pontos viriam mais cedo o mais tarde, dai veio o GP do Canadá, uma corrida de onde acontece sempre corridas muito acidentadas, Mais uma vez os dois Jordans passam pelas pré-qualificações de sexta e no Grid Andrea de Cesaris conquistou o 11ºLugar e Bertrand Gachot o 14ºTempo. na Corrida, vários dos Favoritos Quebravam, Senna, Prost, Alesi, Moreno, Berger, sobravam só de Favoritos Patrese, Mansell e Piquet. a Briga pelos pontos se tornava mais possível. No final da Corrida as Jordans tinham os dois carros nos pontos, De Cesaris em 5º e Gachot em 6º, geralmente a carruagem nesses casos virara abóbora, mas dessa vez a coisa foi diferente, Mansell a curvas do Final teve problemas com o Carro e acabou abandonando, Com isso mais dois pontos para a Jordan, e festa para o Time Irlandes, 4º com De Cesaris e 5º com Gachot, os primeiros pontos do time verde na Formula 1 e muita festa para todos.

A Partir dai a Jordan começou a emplacar uma seqüência de pontuação na Temporada.

No México De Cesaris Larga em 11º e Gachot em 20ºLugar, Na Corrida Gachot abandonou, mas De Cesaris numa ótima Corrida conquistou um 4ºLugar na Corrida, mas 3 pontos para a Jordan Grand Prix. Depois na França Andrea de Cesaris largava de 13ºLugar para terminar de novo nos pontos, com o 6ºLugar, e Gachot largou em 19º para se acidentar logo na primeira volta.

No GP da Inglaterra, outra vez De Cesaris larga melhor que Gachot, o italiano larga em 13º contra o 17º do Belga Gachot, enquanto De Cesaris teve problemas de suspensão na volta 41, o Belga conseguia coletar mais um pontinho para a Jordan com o 6ºLugar numa magnífica corrida de Recuperação. Com 10 pontos ganhou a Jordan já era a 6ªColocada, um ponto atrás da Tyrrell que tinha apoio da Honda.

Na Alemanha a Jordan mostra sua forca nos Treinos com a 7ªposição no Grid de largara para De Cesaris e o 11ºLugar para Gachot. Na Corrida Ambos pontuam: De Cesaris em 5º e Gachot em 6º. na Frente de Senna que teve problemas e de Moreno, dois carros que tinham mais desempenho do que a Jordan. Com esse Resultado, A Jordan passava a ser a 5ªColocada, só atrás das 4 grandes (Mclaren, Williams, Ferrari e Benetton).

Na Hungria a Jordan não vai muito bem a Treino, De Cesaris ficou só em 16º e Gachot em 17º. na Corrida os dois carros fizeram boas corridas, mas não o bastante para manter a seqüência de pontos, De Cesaris ficou em 7º e Gachot em 9ºlugar, mas o Belga faria a melhor volta da corrida, de uma forma inimaginável para uma estreante.

Mas mal sabia Gachot que essa seria sua última corrida pela Jordan, pois ele se envolvia em uma briga com um taxista na Inglaterra, Gachot acabou usando um spray de pimenta nos olhos da vitima, para seu azar o spray era considerado uma arma na Inglaterra, Gachot ficou preso por dois meses. E para seu substituto Jordan chamou alguém de onde vamos contar na parte final do especial sobre a Jordan 1991.

Parte 3: O Surgimento de Schumacher e as corridas Finais

GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, pista fantástica receberia a 11ºEtapa do Mundial de 91, tudo normal a não ser pela prisão de Gachot e por ele não largar na corrida de Spa, Jordan precisava de alguém para correr com algum dinheiro, já que o Ano estava sendo mais custoso do que o planejado, Eddie Jordan acha um alemão que disputava o campeonato de marcas e pilotos, chamado Michael Schumacher, o Alemão tinha apenas 21 anos, e nunca tinha andado em Spa, com a exceção de duas voltas de bicicleta na pista, Jordan perguntou se Schumacher sabia a pista de Spa, Seu empresário muito habilidoso disse que sim. e assim ele foi contratado para correr no lugar de Gachot.

Nos Treinos, Schumacher assombra o mundo pois em sua primeira experiência ele largava na 7ªPosição, 4 posições na Frente de De Cesaris, na largada Schumacher já pulava para o Quinto lugar, tudo indicava uma estreia triunfal, mas o Câmbio da Jordan não aguentou nem a subia da Eau Rouge e o carro parou, fim de corrida para Schumacher, mas para a Jordan, as coisas seriam pra lá de boas a corrida, Andrea De Cesaris fez brilhante corrida, andou até o fim lutando pela vitória contra Ayrton Senna, a coisa não esta fácil para o Brasileiro, De Cesaris era mais rápido que Senna, mas a 4 Voltas para o Final De Cesaris Quebra, a corrida termina para a Jordan, sem ter conseguido pontuar, mas foi um final de semana muito positivo, com uma revelação na Jordan e uma corridaça de De Cesaris.

Para o GP da Itália o Esperto Flávio Briatore paga 300 mil dólares a Mercedes e Compra o passe de Schumacher que sai da Jordan, no seu lugar aparece o Brasileiro Roberto Pupo Moreno, demitido após fazer melhor corrida na Benetton em 91. Moreno faz o 9ºTempo, contra o 14ºde De Cesaris, mas na Corrida Moreno abandonou com problemas nos Freios e De Cesaris fica em 7ºLugar. Em Portugal, De Cesaris e Moreno tem um treino muito ruim, 14º e 16º. na Corrida, ambos se recuperaram e terminaram em 7º e 9º Respectivamente, Moreno voltava bem na Jordan, mas deixa a Equipe para a Entrada de Alessandro Zanardi.

Definitivamente a Frase da Jordan não era das melhores, e no Treino do GP da Espanha Zanardi largava em 20º e De Cesaris em 17º,em Ritmo de corrida a Jordan estava bem tanto que Zanardi terminava em 9º, De Cesaris na volta 22 abandonou por problemas elétricos, Mas os treinos nas últimas corridas matavam as chances de pontos da equipe. e quando largavam na Frente, acabavam sofrendo quebras, No Japão novamente um bom treino para a Jordan, De Cesaris em 11º e Zanardi em 13º, Mas a Corrida, De Cesaris terminava ela na 2ªVolta num acidente envolvendo Ele, Pirro, lehto e Wendlinger, e na Zanardi abandonou a corrida na 7ªVolta com problemas de Câmbio.

O GP da Austrália a Jordan fazia a última corrida da Temporada, no Grid De Cesaris ficava em 12º e Zanardi em 14º. Os dois pilotos estavam se aproximando dos pontos rapidamente, quando a corrida foi paralisada devido ao temporal que teve em Adelaide, De Cesaris ficou em 8º e Zanardi em 9º

O Ano Fechava com a Jordan numa incrível 5ªPosição, apenas atrás de Mclaren, Williams, Ferrari, Benetton. e na Frente de Tradicionais equipes como Tyrrell, Ligier, Brabham e Minardi.

O Carro foi conhecido com um dos carros mais bonitos da História da Formula 1, mas as consequências foram que Eddie Jordan confessou anos depois que o Carro de 1991 não pagava as dividas da equipe. Revelando que a Equipe ficou com dividas depois dessa temporada. Mas a Inesquecível temporada de 1991 já estava registrada na memória da Formula 1. Desde de 1977 uma estreante não fazia o que fez a Jordan Fez, do Nada para um Grande Campeonato, mas tudo devido a um planejamento que foi recompensado.

Números da Jordan em 1991.

Gps: 32 (Largou em 31 Gps)
Vitórias: 0
Poles: 0
Pódios: 0
Pontos: 13
Número de Melhores Voltas: 1
Motor: Ford HB4 V8
Número de Voltas Completadas: 1.354
Pilotos em 1991

Bertrand Gachot
Michael Schumacher
Alessandro Zanardi
Andrea De Cesaris
Roberto Pupo Moreno

Fotos:

 


Fonte: Bestlap / Formel1mic

Especial – Automobiles Gonfaronnaises Sportives (AGS)

1986

Em 1986 a AGS surgiu na Formula 1 após uma Razoável trajetória na Formula 2 e na Formula 3000, Com o seu primeiro carro feito para correr na Formula 1. O JH21, Mas que causou curiosidade da imprensa e da Formula 1 por ser um carro feito em sua boa parte em Madeira. A Estrutura da Equipe era bastante modesta, em um fundo de Garagem e o Carro foi feito artesanalmente. Ele correria na Itália e em Portugal com os Motores Motori Moderni e seu piloto seria o Italiano Ivan Capelli.

No GP da Itália Capelli classificou em 25º no Treino de Classificação, Na Corrida ele acabou abandonando por problemas de Pneus na Volta de número 31 por causa de um furo de Pneu. Em Portugal novamente classificou em 25º no Grid de largada, Mas problemas de transmissão fizeram Capelli deixar a corrida com apenas 6 voltas disputadas, por causa da Falta de dinheiro para levar seus equipamentos para México e Austrália, A Automobiles Gonfaronnaises Sportives (AGS) decide não correr as corridas finais e de dedicar seus esforços para a temporada de 1987.

Semanas antes da Estreia do AGS na Formula 1 Didier Pironi Fez testes pelo time Francês, mas não pode correr, Pironi Sentiu que não tinha mais ritmo para ser piloto de Formula 1.

Fotos:





Temporada de 1987

Em 1987 o Time iria finalmente começar sua primeira temporada completa de Formula 1, Com a proibição dos motores Turbo a partir da Temporada de 1989, a AGS trocou os fraquíssimos motores Motori Moderni pelos Simples e Funcionais motores Ford DFZ, O piloto seria o Desconhecido Francês Pascal Fabre que teve alguns resultados na Formula 3000.

O Campeonato começa e pelo que se viu o JH22 que era na Verdade o Renault RE40 de 1983 não era páreo aos seus concorrentes mais diretos. (Minardi e Osella). Mas conseguia ser um carro bastante confiável. Completando todas as 7 primeiras corridas do ano, Mas sempre com várias voltas atrás do Vencedor, mesmo sendo competente para levar o carro até o Final das corridas, Fabri ela muito Lento. Muito lento mesmo, Tanto é que na Segunda metade de temporada a Osella inscreveu um carro e a Coloni inscreveu um carro a AGS não conseguiu Classificação para Três corridas (Itália,Portugal e México).

Depois disso a AGS dispensou Fabre e Colocou em seu lugar o Brasileiro Roberto Pupo Moreno que fez as duas corridas finais (Japão e Austrália) E ficou bem claro que Moreno era muito mais Rápido que Fabre Tanto é que Moreno no GP da Austrália fez uma brilhante corrida Chegando em 7ºlugar, a 3 Voltas do Vencedor, Só que a equipe comemoraria mais ainda esse Resultado pois Senna foi Desclassificado, o seu carro tinha equipamentos fora do Regulamento, isso fez que Moreno ficasse em 6ºlugar marcando o primeiro ponto do time na Formula 1, com isso a AGS fechava o ano em 11ºlugar junto com March e Ligier. Com isso a AGS teria privilégios com o Transporte de seus carros para 88, E chegariam patrocinadores para a próxima temporada por causa desse resultado.

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Temporada de 1988

Com o ponto conseguido por Moreno na temporada de 1987 a AGS teve mais dinheiro para a temporada de 1988, tudo indicava que Moreno seria o piloto da AGS para 1988, mas acabou que Streiff, saído da Tyrrell e com alguns patrocinadores acabou tomando a Vaga de Roberto Moreno, que mais uma vez colocava só um carro na pista. O novo carro da AGS o JH23 com o Motor Ford Cosworth DFZ aspirado tinha a missão de melhorar o desempenho do ano de 87, ou seja, somar mais pontos.

De fato a Temporada da AGS foi muito boa mesmo, seu carro era muito bom para os padrões do time Francês, prova isso que ela classificou para todas as corridas da temporada de 1988, Destacando-se em Mônaco onde ele teve o 12ºlugar no Grid de largada, 10º no Canadá e 11º nos Estados Unidos. Mas o Carro quando começava a a chegar perto dos pontos, a AGS de Streiff terminou apenas 6 corridas, a melhor delas foi em Suzuka fazendo um 8ºlugar e o 9ºlugar em Estoril. Mas os pontos que o time tanto almejava não vieram e a AGS terminou o ano no 0 de novo, uma pena, pois o carro tinha sim potencial para pontuar sim em 1988. As esperanças do time estavam voltadas para 1989.

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Temporada de 1989

Em 1989 o time queria ter o carro e o desempenho de 88, mas queria esquecer os decepcionantes resultados que teve em 88, para isso a equipe mantém o chassi JH23 que para o time ainda tinha um bom potencial de corrida para ser tirado dele e a novidade foi a proibição dos motores turbo que deixaria a distância entre as equipes que tiveram motores turbo aos aspirados menor. isso dava esperança de mais pontos para a AGS no ano de 1989 e também pela primeira vez desde da criação do time eles teriam dois carros no campeonato como todos os times (Com Exceção da Eurobrun) do campeonato.

Os pilotos seriam Phillipe Streiff e o Alemão Joachim Winkelhock, Seriam por que Phillipe Streiff sofreu um gravíssimo acidente que o deixou paralítico. Com isso em Jacarepaguá o time tentou classificação só com Winkelhock, que fracassou nessa tentativa, Agora era que a AGS tinha que tentar substituir Streiff, mas encontrar um piloto a altura de Streiff pelo menos. Eles acharam, Era Gabriele Tarquini que iria correr pela First, mas por causa da First ter sido reprovado pelo Crash Test da FIA e com isso ele ficaria a pé, mas a partir de Imola ele teria a missão de levar a AGS na Frente, e logo em sua primeira corrida na Frente da AGS ele classifica o carro na 18ªPosição, e termina a corrida numa ótima 7ªPosição, a melhor posição da equipe desde do GP da Austrália de 1987.

Em Mônaco as coisas seriam melhores, Tarquini classificou em 13ºlugar no Grid de largada, E Tarquini vinha numa excelente 5ªPosição na corrida e podendo ser o 4ºcolocado até que seria um desempenho espetacular para a AGS, mas um problema elétrico na volta 46 acaba com aquela que poderia ser a melhor corrida da AGS em toda a sua história.

Mas a AGS na corrida seguinte conseguiu o que tanto procurava, marcou um ponto com Tarquini no GP do México, após uma 17ªposição no Grid de largada. A AGS com o 6ºlugar de Tarquini conseguia seu segundo ponto na temporada e tinha esperanças de continuar a disputar as classificações e não ser rebaixada para a pré-classificação. Em Phoenix Gabriele Tarquini se classificou em 23º e chegou perto de pontuar de novo e ficou em 7ºlugar, O time teve mais duas classificações, No Canadá e na França, mas Tarquini não terminou nenhuma das duas corridas.

A AGS já via que o JH23 estava ficando ultrapassado e, portanto o time Resolveu colocar o JH24 na pista no GP da Inglaterra, Também o time trocou um dos seus pilotos. Winkelhock que se quer classificou para uma qualificação cedeu seu lugar para o Francês Yannick Dalmas que estava na Lola. Com Dalmas e o novo carro a AGS deveria ter dado um salto de qualidade, Mas o que se viu que nem sempre um novo carro era sinônimo de melhora, pelo contraio o Time teve seu desempenho piorado, e Tanto Tarquini, tanto Dalmas ficaram batalhando feito loucos, Mas nem isso fez com que a AGS passasse nem da Pré-Classificação que a AGS tinha caído devido ao seu desempenho não ter sido suficiente para não rebaixar ela o Pré-Qualify.

E isso piorou a situação do Time que não correu mais nenhuma corrida da temporada. Se serve de consolo a AGS terminou em 16ºlugar com 1 ponto marcado e com uma lição, em time que se ganha, não se mexe, e em carro que dava certo também. O time, uma das peças estava errada e o time fez certo em Trocar, mas o carro a AGS deve se arrepender até hoje de ter feito o JH24, um carro que era pra ser esquecido.

A AGS no final de 1989 o time testou os motores MGN W12, criação de Guy Negre, na pista de Grand Sambuc, o motor se mostrou tão bom que a AGS preferiu ficar com os Ford Cosworth DFR para 1990.

Fotos:






Temporada de 1990

Depois de 1989 a AGS perdeu muitos patrocinadores e estava em crise financeira, mas mesmo assim continuava na Luta para a temporada de 1990, pra isso manteve a dupla de pilotos: Gabriele Tarquini e Yannick Dalmas, e faz um novo chassi, o JH25 projetado por Michel Costa e mantém os simples e convencionais motores Ford DFR V8, esse seria o conjunto que a AGS confiava para que o time melhorasse e que não fizesse o fiasco da segunda metade de 1989.

Mas começou a temporada já com uma dupla não classificação nos Estados Unidos, No Brasil Dalmas conseguiu largar, em 26ºlugar, mas abandonou a corrida na volta 26, com problemas de suspensão. A partir dai o time fica quatro corridas ainda na pré-qualificação com os dois carros, só conseguindo passar de novo para o Grid de novo em Paul Ricard, na França, com Yannick Dalmas, em 26º lugar, Dalmas conseguiu terminar em 17ºlugar á 5 Voltas do Vencedor.

Tarquini classificaria o carro em Silverstone na 26ªposição no grid de largada, Não completando com problemas de motor na volta 41.

Na segunda parte da temporada a AGS teve uma pequena melhora, isso se deve a Saída da Onxy que brigava pau a pau com a AGS para ver quem poderia largar para as corridas. já que Coloni, EuroBrun e Life eram desprezíveis para o nível da formula 1. Se a AGS pelo menos teve um alento de ter pontuado em 1989, em 1990 nem isso, O time ainda sim classificava com apenas um carro por grid e por vezes não conseguia isso com nenhum dos dois carros. Em Jerez o time conseguiu classificar com 2 carros, Tarquini em 22ºlugar e Dalmas em 23º, e acabaria sendo essa a melhor corrida da AGS no ano, Dalmas completaria a corrida chegando numa respeitada 9ªposição a apenas uma volta do Vencedor.

Mas o ano termina com apenas Nove corridas feitas em 31 corridas em que ela participou e seu melhor resultado foi com o Dalmas na Espanha em 9ºlugar. A AGS não marcou nenhum ponto se quer e isso complicou ainda mais as condições financeiras que já eram delicadas ficaram piores com esse retumbante fracasso.

Fotos:






Temporada de 1991

A AGS já em crise financeira muito grave iria para 1991 tentando se reencontrar aos bons momentos de 1988 e parte de 1989, para isso mantém Gabriele Tarquini, E contrata Stefan Johansson para ser o Segundo piloto. Mas o time mantém seu motor Ford DFR V8 e mantem o JH25 mais por falta de dinheiro para fazer um novo Chassi.

Na primeira corrida do Ano em Phoenix Tarquini conseguiu colocar o carro no Grid, largando em 22ºlugar e chegando numa respeitável 8ªPosição, a 4 voltas do Vencedor da corrida. No GP do Brasil Tarquini consegue de novo passar para o Grid, na 26ªPosição, infelizmente para a AGS o carro tem problemas na suspensão e nem completou a primeira volta.

Apesar de Johansson não passar do Grid em nenhuma das vezes a AGS estava otimista, mas em busca de melhores resultados, o time demite Johansson e contrata o italiano Fabrizio Barbazza que vem com algum dinheiro também, por que o time estava com problemas financeiros. Apesar da Não classificação para o GP de San Marino, a AGS consegue classificação com o Tarquini de novo para Mônaco, largando em 20ºlugar, tentaria os pontos que escaparam das mãos dele em 1989. Mas esse sonho acabou em 9 voltas, o Câmbio traiu o piloto Italiano que deixou a corrida. Mas a AGS mal sabia que essa seria a última vez que eles teriam a chance de correr na corrida. Pois as outras corridas tanto Tarquini, tanto Barbazza não conseguem se classificar para o Grid.

Depois de Silverstone, o time cai para o Pre-qualify e dai ficou impossível a classificação para a corrida. A AGS num Desespero final Lança o JH27 a partir do GP da Itália: O resultado foi que o carro não era muito melhor que o seu antecessor, e continuavam os pilotos não se classificando. Depois do GP de Portugal, Tarquini acaba saindo da AGS para ir a Fondmetal, um time que vinha melhor das pernas do que a AGS, para seu substituto o time contrata o recém demitido da Fondmetal, Olivier Grouillard, Mas nada disso mudou. A AGS não participa das últimas corridas da Temporada e termina a sua trajetória na formula 1 com um Histórico pouco respeitado na Formula 1, Mas teve alguns momentos dignos.

Fotos:







Hoje a AGS é uma escola de Cursos de pilotagem para várias categorias e para vários níveis de pilotagem. http://www.agsformule1.com

Estatísticas da AGS

Corridas: 124 (Largou em 47 Gps)
Pontos: 2
Melhor posição de Grid de largada: Phillipe Streiff (Canadá) 10º
Melhor Posição de corrida: 6ºlugar (Austrália – 1987 e México de 1989) Com Roberto Moreno e Gabriele Tarquini.
Melhor Classificação do Campeonato: 11ºlugar em 1987

Pilotos que correram no time:

Ivan Capelli (Itália)
Pascal Fabre (França)
Roberto Pupo Moreno (Brasil)
Philippe Streiff (França)
Gabriele Tarquini (Itália)
Joachim Winkelhock (Alemanha)
Yannick Dalmas (França)
Olivier Grouillard (França)
Stefan Johansson (Suécia)
Fabrizio Barbazza (Itália)

Fotos:

curso_1 curso_2Fonte das Fotos: Continental Circus, Bandeira Verde, Flickr, Bestlap, Formel1mic

Texto: Deivison da Conceição Da Silva