Não quero mais matar a Formula Indy

Já fiz 2 colunas na minha vida matando a coitada da Formula Indy, Duas colunas depois de 2 mortes. A primeira foi com o Piloto Paul Dana na abertura da temporada de 2006 e a segunda com a Morte do Dan Wheldon na etapa final da Formula Indy de 2011 em Las Vegas. O que eu disse naquelas duas colunas, Teria coisas nas quais peguei pesado, Por motivos emocionais.

Já na morte do Justin Wilson não fiz isso, Não havia nada a se fazer, Nada a ser evitado, Foi uma infelicidade que uma peça do carro de Sage Karam (Que não teve a menor culpa dessa fatalidade) tenha acertado a cabeça do piloto Inglês. Não que os motivos emocionais tenha sumido, Mas com o tempo a razão entra em cena é mostra um quadro que não vimos anteriormente.

5-9 March, 2012, Sebring, Florida, USA Ryan Hunter-Reay leads James Jakes (c)2012, Michael L. Levitt LAT Photo USA

Desde da introdução do DW12 em 2012 e com esse novos chassis que estão categoria norte-americana desde de 2018 só ocorreu essa morte acidental, Não por culpa do carro ou de falha de segurança. A Indy de Antigamente era muito falha em quesito de segurança. Visto que o GP de Detroit em 1991 ocorreu que Mario Andretti bateu no carro de Serviço, quando estavam tentando tirar o carro de Dennis Vitolo. Era uma desorganização completa. Tinha corrida que carros que já tinham deixado à corrida ficavam na pista, encostado no canto, Isso já deu em acidente: Em 1989 no circuito de rua em Toronto, Mario Andretti ao tentar passar Teo Fabi não viu o carro de Roberto Guerreiro, Parado em um canto. Felizmente nada aconteceu com o Campeão do Mundo de 1978 da Formula 1.

 As corridas da Formula Indy já foram muito mais perigosas, Mas agora os carros estão muito seguros e não se corre mais em circuitos perigosos. Os carros são super protegidos, Os Kits aerodinâmicos primeiro e depois a aerodinâmica dos carros novos está bem mais difícil de temos uma decolagem dos carros. Outro fator que ajuda é a potência nos circuitos mistos diminuiu e a velocidade máxima também baixou. Em Austin, os carros da Indy foram 13 segundos mais lento do que os carros da Formula 1.

Premiação dos 5 primeiros colocados da Prova de Detroit do ano de 1990

O que a IndyCar precisa para mudar pra se consolidar e ter um grid cheio é melhorar seu alcance (22 carros no Grid é pouco para mim. Grid cheio pra mim é de 25 carros para cima), Aumentar um pouco o número de provas, ir para a Europa, Austrália, Asia, América do Sul e fazer um campeonato fora da Europa entre Outubro ou Novembro até Janeiro ou Fevereiro,  vender melhor os patrocinadores da categoria, Tentar atrair novas fábricas de Motores para crescer a competitividade a categoria, Dar prêmios maiores por corrida aos pilotos. No passado, Tinha corridas que o vencedor ganhava 150 mil Dólares. Havia o Marlboro Challenge, O Vencedor ganhava 300 Mil Dólares em uma corrida que tinha metade do percurso de uma prova normal. Hoje o vencedor da prova ganha uns 50 Mil Dólares, Por mais que se compense o dinheiro que os pilotos ganham de Salário, Um prêmio desses é bem abaixo do que se espera de uma categoria do Nível que esta ficando a IndyCar.

Pagenaud ganhou 2,7 milhões de Dólares com a vitória das 500 Milhas de Indianapolis. Isso seria quase o orçamento de uma equipe pequena com meia temporada

O Orçamento da Indy gira em torno de 6 até 10 milhões de Dólares para um carro. Em equipes grandes deve passar dos 30 milhões de Dólares Fácil.

Claro que a categoria ainda não corre com o Halo, Parece que os norte-americanos vão tentar uma outra forma de proteger seus pilotos pela cabeça. Espero que os próximos passos da Indy sejam para aumentar e melhorar a categoria cada vez mais próximo dos tempos aonde batiam de frente com a Formula 1.

Texto: Deivison da Conceição da Silva
Fotos: IndyCar